Entender o verdadeiro sentido da harmonização de vinhos e de como os pratos podem ser interligados de forma mágica na gastronomia é um verdadeiro despertar que pode te conduzir à experiências incríveis.

Os sabores e as vivências sensoriais que a degustação de uma boa harmonização proporciona é algo que realmente cria memórias que nosso paladar dificilmente irá esquecer.

Os avanços que invadiram os meios de produção nos deram novas perspectivas sobre o mundo gastronômico e afetou profundamente o desenvolvimento dos vinhos também. Por isso, hoje, novas texturas e sabores estão sempre disponíveis para experimentação.

A Indupropil, como uma empresa especializada na criação, desenvolvimento e fornecimento de produtos voltados para a produção de vinho e cerveja, preparou um guia definitivo para realizar a harmonização de vinhos corretamente.

Continue a leitura deste post para entender!

1. Considere o peso da combinação

Essa, possivelmente, é a regra mais importante nos primórdios da harmonização. Afinal, ela reflete a necessidade de equilibrar o sabor e o peso da comida com o vinho. Uma picanha bem gordurosa, por exemplo, é pesada e possui gosto acentuado também.

Sendo assim, ela precisa ser harmonizada com vinhos que tenham o corpo apropriado, como Tannat ou Syrah. Por outro lado, não dá para combinar um Chablis com uma feijoada e isso é totalmente intuitivo.

Até porque, nesse caso, o vinho serviria apenas como água. Mataria a sede, mas não seria vantajoso com relação ao sabor. Portanto, lembre-se que comidas leves e suaves pedem vinhos igualmente leves e aromáticos.

2. Sal e açúcar: observe cuidadosamente

É preciso tomar cuidado para que o aspecto doce de sobremesas e comidas doces no geral não escondem a característica frutada do vinho. Isso seria prejudicial para a harmonização e acabaria transformando o sabor em amargor.

Para evitar que isso aconteça, o ideal é combinar pratos doces com vinhos doces. Dessa forma, a sensação leve e doce será mantida, sem ficar amarga. Além do mais, os vinhos com açúcares leves são ideais para combinações com comidas levemente apimentadas.

Ele ajuda a diluir a sensação apimentada do prato e ressalta os outros sabores. No entanto, não se esqueça que estamos falando de pouca pimenta já que vinhos dificilmente irão harmonizar bem com pratos muito apimentados.

Da mesma maneira como o açúcar é importante na harmonização, o sal também é um fator essencial. Usar vinhos com alto teor alcoólico em combinações com pratos muito salgados evidencia a presença do álcool e prejudica o sabor do prato.

Por isso, nos momentos em que o sal receber os holofotes, invista nos espumantes brut. Eles apresentam um açúcar residual delicado, que irá ajudar equilibrar os sabores.

3. Não caia em armadilhas comuns

Um dos erros mais comuns no dia a dia da harmonização de vinhos são as tentativas falhas de combinar nossa bebida preferido com qualquer tipo de comida. Quando gostamos muito de um vinho específico é comum tentarmos incluí-lo em qualquer refeição, até naquelas que são completamente incompatíveis.

Contudo, nesses casos, é normal que gente se frustre, pois nenhum vinho é polivalente o suficiente para se adaptar e fortalecer o sabor de qualquer harmonização. Então, antes de colocar seu vinho favorito em situações complicadas, avalie bem suas intenções.

Outro erro comum é, basicamente, o contrário. Sabe aquela garrafa envelhecida que espera há tempos para ser apreciada? Pois bem, quando isso acontecer, deixe que ela seja o centro das atenções.

Não invista em pratos rebuscados. Aposte em preparações leves, mesmo que isso signifique quebrar algumas regras. Esse é o único momento em que elas podem ser rompidas. É hora de deixar o vinho brilhar!

4. Contraste e acidez: aprenda a utilizá-los

De modo geral, existem duas formas básicas de harmonização de vinhos. Por semelhança e por contraste. Nas combinações por semelhança, temos a harmonização de pratos doces com vinhos doces.

Já para a harmonização por contraste, nos deparamos com uma relação de amor e ódio. O resultado de vinhos doces, quando combinados a pratos extremamente salgados, por exemplo, pode ser incrível.

Mas para que haja garantia é preciso experimentar! Nunca pense que você compreende tudo sobre o assunto e abra mão da degustação experimental. Isso pode atrapalhar toda a sua refeição.

A acidez também precisa ser usada a seu favor. Ela é essencial para limpar o paladar e faz toda a diferença para que consigamos as melhores percepções sensoriais. Porém, para que isso funcione bem, busque por ingredientes-base.

Esses ingredientes possuem a função de conectar o vinho e a comida de acordo com suas interações. Ou seja, pode se utilizar do sabor, do corpo, da intensidade. Assim, você saberá se é mais vantajoso combinar seu vinho por semelhança ou contraste.

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Quer ler mais sobre o assunto? Basta acessar o post: Combinando seu jantar com vinhos.

Dessa forma, é possível criar a harmonização ideal entre seu prato preferido e seu vinho favorito. Nos vemos no próximo post!

 

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