Afinal, cerveja faz bem para a saúde? Faz mal? Engorda? Qual o nível seguro de consumo? Quais as melhores? É melhor ficar com o vinho?
É natural ficar com dúvidas, afinal, uma resposta simples nunca é fácil de ser dada com tanto a se considerar, para isso, preparamos alguns tópicos para divagar melhor sobre os potenciais benefícios e malefícios dessa bebida tão amada no mundo todo!
Essa é uma pergunta relativa, mas vamos separar esta resposta por partes, com cada ponto a se considerar:
Álcool – Os açúcares da cerveja são transformados em álcool e, à parte dos conhecidos efeitos nocivos do consumo excessivo do álcool, em níveis regulares, ele tem sim os seus benefícios.
Cerveja é a bebida com os menores níveis de álcool, o que torna mais fácil e prazeroso de se graduar o consumo. Muitas constatações médicas têm sido atribuídas ao consumo consciente do álcool como:
Considerando tudo isso, é fundamental ressaltar que a cerveja nem nenhuma outra bebida alcoólica é algum tipo de remédio e nem deve ser consumida em excesso ou diariamente, pois, além de poder desenvolver dependência por ser um depressor do sistema neurológico, seu uso sem moderação pode ser devastador para o organismo, causando, em excesso, efeitos completamente adversos dos citados em condições saudáveis de consumo, como problemas de fígado, distúrbios neurológicos e emocionais graves, danos ao estômago, trombose e outros problemas cardiovasculares, inclusive aumentando a chance de sofrer enfartos e viabiliza o ganho de peso.
Sim, é justo dizer que a cerveja não é a melhor aliada de quem gostaria de perder peso ou perder a sensação de inchaço. Na verdade, ela é rica em calorias e um simples copo de 300 mls, dependendo do tipo da cerveja, pode conter mais de 450 calorias.
A cerveja também é rica em glúten, proveniente do amido e um dos vilões atuais em diversas dietas ao redor do globo.
Outro fator ligado à ingestão de cerveja é a circunstância em que a consumimos: na maior parte das vezes a cerveja vem bem acompanhada de churrascos, petiscos, muitas vezes fritos ou processados, repletos de gorduras que aumentam a sede e consequentemente nos faz beber mais cerveja do que o recomendado.
Além disso, o consumo associado de cerveja e gorduras dificulta mais o trabalho do organismo em processar tudo aquilo que se está ingerindo e faz o metabolismo trabalhar mais lentamente e, como seu corpo não armazena o álcool, mas sim está constantemente tentando expelí-lo, a sensação de inchaço também será recorrente.
O consumo consciente de cerveja precisa estar associado à outros hábitos saudáveis. Pouco adianta ter um consumo moderado de cerveja e cometer outros abusos, e vice-versa. Talvez moderação seja a palavra-chave quando se discute sobre níveis saudáveis de consumo de substâncias, alimentos e bebidas. Nada em excesso, até aquilo que está muitas vezes associado à saúde, tende a ser bom para o organismo. A moderação é fundamental para todas as instâncias de nossas vidas!
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