O vinho é uma iguaria admirada em todo o mundo e objeto de desejo de consumo de muitos apaixonados. E não é para menos: a sofisticação dessa bebida é única! Porém, as formas de envelhecimento do seu vinho, por vezes, podem ser onerosas. Além da disposição de recursos necessários, é preciso ter paciência!
Antes de tudo, é importante considerarmos dois pontos básicos: nem todo vinho “velho” é bom. Muito pelo contrário, se não houver o devido cuidado, as maiores chances são que ele se torne vinagre e impróprio para consumo. Os fatores que determinam a boa qualidade do envelhecimento de um vinho, em geral, são a taninidade (a presença de taninos, polifenóis vegetais) que causam a sensação de adstringência, de sentir a boca “amarrar”, a presença residual de açúcares, o volume alcoólico, a acidez e a qualidade e maturidade das uvas usadas no processo.
Outro aspectos que devemos levar em conta é a diferença entre ENVELHECER e MATURAR. A maturação acontece com o vinho estocado em barris, onde as propriedades do recipiente trabalham auxiliando e agregando ao desenvolvimento das propriedades do vinho. Já o envelhecimento, acontece na garrafa, livre de qualquer fator externo, como no caso da maturação.
Basicamente, os processos de envelhecimento e maturação ocorrem de maneira delicada: um vinho não está necessariamente “pronto” ao ser transferido para o recipiente. Se for uma bebida robusta, a alta concentração das propriedades pode deixá-la com um sabor bastante intenso, tornando-a até desagradável para alguns paladares.
Ao envelhecer ou maturar, o vinho ganha sutileza e uma diferença maior do sabor. Com o tempo, os taninos ficam mais suaves e redondos e a acidez preserva o frescor da bebida, enquanto os açúcares e o volume de álcool alimentam o processo químico que acontece bem devagar e dão mais durabilidade para ela. No caso da maturação, o carvalho, ou outra madeira presente no processo, realça ainda mais o sabor.
Para um envelhecimento ou maturação adequada, em geral, o ideal é que não haja fatores externos que “agridam” o funcionamento natural dos procedimentos. A presença excessiva de oxigênio, a incidência de luz, variação de temperaturas e movimentação demais são capazes de arruinar a bebida.
É por isso que, por tanto tempo na história, foram usados e ainda são os barris de carvalho. Eles isolam todos esses agentes, mantém a temperatura amena, evita a movimentação e choques e protege da luz. Por essa razão, as adegas normalmente ficam no subsolo dos estabelecimentos.
Nas adegas, as bebidas envasada também são envelhecidas. O vinhos são posicionados de forma que as garrafas compartilhem a temperatura e tombados para que a rolha nunca seque o suficiente a ponto de rachar e permitir a entrada de oxigênio.
Hoje, felizmente, há opções bem práticas que simulam o efeito e as circunstâncias presentes nos processos tradicionais, além de terem sido melhorados para se tornarem mais compactos. Para o envelhecimento, um aspecto importante é a climatização das adegas elétricas, que simulam a temperatura e o isolamento desejado pelo enófilo e deixam as garrafas na posição ideal, livre da incidência de oxigênio e choques.
Em relação à maturação, além dos barris de carvalho compactos, existe um material capaz de isolar e preservar diversos elementos com qualidade e baixo custo: o polipropileno (C3H6)n, muito útil em vários setores. As pipas de polipropileno são resistentes e conseguem proteger com eficiência o vinho da incidência da luz, mesmo sendo ligeiramente transparente, e conservar a temperatura em um nível apropriado.
Um dos métodos mais tradicionais de envelhecer o seu vinho é por meio dos barris de carvalho. Outras madeiras foram testadas durante a história, mas nenhuma se mostrou tão maleável e com sabor combinável com a bebida. O carvalho, um tipo de vegetal, também possui uma carga de fonolíticos, assim como as uvas.
A concentração desses componentes só aumenta a qualidade comum a eles, como a adstringência e acidez, além de serem recheados de antioxidantes, substância que cada vez mais cai nas graças dos periódicos de saúde.
No entanto, geralmente é feita uma mistura de madeiras na composição. Os tipos de carvalho variam e até são usados juntos para reforçar a impermeabilidade e isolamento. E não apenas, as rolhas de cortiça são provenientes de uma árvore, o Sobreiro, e, no envelhecimento, como o vinho fica em constante contato com a rolha para que ela não seque, também agrega as propriedades dela.
A qualidade, maleabilidade e baixo custo desse composto, por si só, já são um grande bônus em diversos segmentos da indústria. Na composição ideal, sua capacidade de isolamento, impermeabilidade, isolamento térmico e proteção contra a luz podem ser comparáveis, muitas vezes, aos dos barris de carvalho. Mas aí surge a primeira dúvida: e as propriedades do carvalho que são também importantes para qualidade e sabor do vinho?
Vamos lá! Esse aspecto também foi pensado! Você pode comprar chips de carvalho triturados e, durante a maturação, dentro da pipa de polipropileno, terá efeitos similares. Inclusive, você pode escolher entre os variados tipos de carvalhos, com aditivos especiais e únicos que simulem níveis diferentes de envelhecimento da madeira e que dificilmente seriam encontrados em um barril comum.
As formas de envelhecer o seu vinho, hoje em dia, são múltiplas e bem acessíveis para cada perfil de enólogo. Qualquer uma delas será uma ótima aquisição e fará bastante diferença nas propriedades da sua bebida. Vale a pena analisar, testar e escolher aquela que mais se adequa às suas necessidade.
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