Entender o verdadeiro sentido da harmonização de vinhos e de como os pratos podem ser interligados de forma mágica na gastronomia é um verdadeiro despertar que pode te conduzir à experiências incríveis.
Os sabores e as vivências sensoriais que a degustação de uma boa harmonização proporciona é algo que realmente cria memórias que nosso paladar dificilmente irá esquecer.
Os avanços que invadiram os meios de produção nos deram novas perspectivas sobre o mundo gastronômico e afetou profundamente o desenvolvimento dos vinhos também. Por isso, hoje, novas texturas e sabores estão sempre disponíveis para experimentação.
A Indupropil, como uma empresa especializada na criação, desenvolvimento e fornecimento de produtos voltados para a produção de vinho e cerveja, preparou um guia definitivo para realizar a harmonização de vinhos corretamente.
Continue a leitura deste post para entender!
Essa, possivelmente, é a regra mais importante nos primórdios da harmonização. Afinal, ela reflete a necessidade de equilibrar o sabor e o peso da comida com o vinho. Uma picanha bem gordurosa, por exemplo, é pesada e possui gosto acentuado também.
Sendo assim, ela precisa ser harmonizada com vinhos que tenham o corpo apropriado, como Tannat ou Syrah. Por outro lado, não dá para combinar um Chablis com uma feijoada e isso é totalmente intuitivo.
Até porque, nesse caso, o vinho serviria apenas como água. Mataria a sede, mas não seria vantajoso com relação ao sabor. Portanto, lembre-se que comidas leves e suaves pedem vinhos igualmente leves e aromáticos.
É preciso tomar cuidado para que o aspecto doce de sobremesas e comidas doces no geral não escondem a característica frutada do vinho. Isso seria prejudicial para a harmonização e acabaria transformando o sabor em amargor.
Para evitar que isso aconteça, o ideal é combinar pratos doces com vinhos doces. Dessa forma, a sensação leve e doce será mantida, sem ficar amarga. Além do mais, os vinhos com açúcares leves são ideais para combinações com comidas levemente apimentadas.
Ele ajuda a diluir a sensação apimentada do prato e ressalta os outros sabores. No entanto, não se esqueça que estamos falando de pouca pimenta já que vinhos dificilmente irão harmonizar bem com pratos muito apimentados.
Da mesma maneira como o açúcar é importante na harmonização, o sal também é um fator essencial. Usar vinhos com alto teor alcoólico em combinações com pratos muito salgados evidencia a presença do álcool e prejudica o sabor do prato.
Por isso, nos momentos em que o sal receber os holofotes, invista nos espumantes brut. Eles apresentam um açúcar residual delicado, que irá ajudar equilibrar os sabores.
Um dos erros mais comuns no dia a dia da harmonização de vinhos são as tentativas falhas de combinar nossa bebida preferido com qualquer tipo de comida. Quando gostamos muito de um vinho específico é comum tentarmos incluí-lo em qualquer refeição, até naquelas que são completamente incompatíveis.
Contudo, nesses casos, é normal que gente se frustre, pois nenhum vinho é polivalente o suficiente para se adaptar e fortalecer o sabor de qualquer harmonização. Então, antes de colocar seu vinho favorito em situações complicadas, avalie bem suas intenções.
Outro erro comum é, basicamente, o contrário. Sabe aquela garrafa envelhecida que espera há tempos para ser apreciada? Pois bem, quando isso acontecer, deixe que ela seja o centro das atenções.
Não invista em pratos rebuscados. Aposte em preparações leves, mesmo que isso signifique quebrar algumas regras. Esse é o único momento em que elas podem ser rompidas. É hora de deixar o vinho brilhar!
De modo geral, existem duas formas básicas de harmonização de vinhos. Por semelhança e por contraste. Nas combinações por semelhança, temos a harmonização de pratos doces com vinhos doces.
Já para a harmonização por contraste, nos deparamos com uma relação de amor e ódio. O resultado de vinhos doces, quando combinados a pratos extremamente salgados, por exemplo, pode ser incrível.
Mas para que haja garantia é preciso experimentar! Nunca pense que você compreende tudo sobre o assunto e abra mão da degustação experimental. Isso pode atrapalhar toda a sua refeição.
A acidez também precisa ser usada a seu favor. Ela é essencial para limpar o paladar e faz toda a diferença para que consigamos as melhores percepções sensoriais. Porém, para que isso funcione bem, busque por ingredientes-base.
Esses ingredientes possuem a função de conectar o vinho e a comida de acordo com suas interações. Ou seja, pode se utilizar do sabor, do corpo, da intensidade. Assim, você saberá se é mais vantajoso combinar seu vinho por semelhança ou contraste.
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Quer ler mais sobre o assunto? Basta acessar o post: Combinando seu jantar com vinhos.
Dessa forma, é possível criar a harmonização ideal entre seu prato preferido e seu vinho favorito. Nos vemos no próximo post!
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