Até pouco tempo atrás, a cerveja artesanal tinha uma expressão bastante modesta, enquanto a industrializada vivia seu momento auge nos bares, na mídia, em todos os lugares.

Mas a revolução chegou! Um novo estilo de vida ganhou força, especialmente no que se refere ao corpo: a alimentação, os cuidados preventivos, os exercícios. Muita gente abraçou um lifestyle que abre mão de uma série de itens industrializados.

Só que a cerveja é adorada nacionalmente e, junto com a educação do corpo, cada vez mais pessoas encontraram nas bebidas artesanais, não apenas uma alternativa para produtos industrializados, mas a redescoberta de uma paixão, de novas experiências e critérios para experimentar, classificar e discutir com os amigos.

As cervejas artesanais tiraram muitos fãs da bebida comum, trazendo novas sensações, debates e pesquisas sobre o assunto, tornando o hábito em hobby. E é sobre isso que você vai ler hoje! Confira!

As diferenças históricas entre a cerveja artesanal e a industrializada

Um dos maiores divisores da história da bebida foi a Lei Seca dos EUA. Mesmo após seu fim, os homebrewers continuaram impedidos de produzir ou conseguir um alvará. Parte do plano para recuperar a economia passou justamente por dar grandes incentivos as empresas de cervejas, em especial a Anheuser-Busch, famosa pela Budweiser, mas que tem uma longa história, inclusive com a cerveja brasileira.

A American Lager não era necessariamente a favorita dos yankees, mas uma das únicas opções e, além disso, era barata.

No final dos anos 60, houve uma luta por direitos para a produção e associação de homebrewers, alguns lúpulos tipicamente americanos foram desenvolvidos, como Cascade e Amarillo e outros lúpulos cítricos fortes, que deram a cara de dois estilos que talvez sejam os mais famosos do mundo: a IPA Americana e a APA.

Associações começaram a se levantar timidamente até uma nova explosão no início dos anos 2000, devido algumas tecnologias se tornarem acessíveis, como os tanques de cerveja em polipropileno.

No Brasil, a tradição foi ainda mais modesta durante a história e apenas recentemente cervejeiros que já trabalhavam há um bom tempo começaram a fazer sucesso para além de suas regiões.

Nosso país tem um problema sério com a grande indústria de cerveja. Se lembra da Anheuser-Busch? Ela é dona do maior monopólio de cerveja do país e de todo o continente americano.

Aos poucos, comprou algumas das principais cervejas e padronizou sua produção.

E esse talvez seja o maior o problema, sua produção.

Os processos de produção

Você já tentou entender a procedência da sua cerveja industrializada? Você pode até saber o lote, o tipo da água… E basicamente mais nada. Não é verdade?

Para estar em todos os lugares, essas cervejas são produzidas em escala massiva. E os problemas da produção em escala são fáceis de se imaginar.

A cerveja é uma bebida de certa pureza que, em geral, conta com 4 elementos: água, malte, lúpulo e levedura. Acontece que, para que a bebida dure bastante, tanto no processo de produção quanto na prateleira, ela recebe aditivos.

Estudos têm mostrado e a lei confirmado que até 40% dos componentes da cerveja são grãos não maltados, como arroz e milho, que, nessa proporção exagerada, tem muito pouco a oferecer, resultando em uma bebida aguada, sem densidade nem aroma. A cor é agradável. Da mesma forma como tudo que é processado possui uma cara boa, mas, na verdade, é por causa dos corantes que recebem.

Para completar, o processo de fermentação nos padrões mínimos recebe açúcares que não são provenientes do processo natural, assim como a própria fermentação é acelerada. E para durar mais e matar bactérias que fazem parte do processo artificial e das máquinas, a bebida é pasteurizada, afetando suas propriedades aromáticas.

Após o envase, outros problemas são comuns, como o transporte: muitos dos caminhões passam dias nos pátios com as bebidas tomando sol.  E você já deve saber que a incidência da luz ou o excesso de calor e umidade causam danos a integridade da cerveja.

Olhando por esse aspecto, é fácil entender, por exemplo, a diferença de preço entre ambas.

As cervejas artesanais são preparadas com insumos especiais, lúpulos desenvolvidos para uma categoria e leveduras importadas, tendo cada parte do processo monitorada.As propriedades aromáticas e estéticas são exatamente aquilo que confere à cerveja um status de experiência ao invés de mero hábito. Cervejas de puro malte são mais densas e mais refrescantes, difíceis de consumir na mesma proporção das industrializadas, e isso é importante por vários fatores:

  • causam mais saciedade evitam a ingestão excessiva de álcool, que além de causar dependência e comprometer a saúde em volumes elevados, engorda e possui químicos que podem ser potencialmente prejudiciais à saúde.

Quanto mais identidade, história, dados técnicos, aspectos sensoriais, como textura, cor, aroma, sabor e presença uma cerveja possuir, mais ela será tratada de forma única, o que potencializa hábitos mais saudáveis de consumo, criando um interesse mais pessoal pela ciência por trás da cerveja.

Inclusive, é justo dizer que todo cervejeiro começou como um entusiasta do mundo das cervejas.

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