Então finalmente você terminou de fermentar sua bebida. Que alegria, não? Agora é só envasar e deixar a mágica acontecer, não é mesmo?
Acontece que se você não tiver tampado ou arrolhado bem as garrafas, a cerveja não fará aquela recarbonatação especial e o vinho oxidará, impedindo sua maturação.
Infelizmente, problemas como esses podem ser recorrentes quando não é utilizado um tampador ou arrolhador adequado, pois uma bebida não pasteurizada, e com gás, é extremamente sensível à incidência do oxigênio. Esse momento é o que garante alguma longevidade no armazenamento ou na maturação.
Neste post, vamos te ajudar a escolher o tampador ou arrolhador ideal para sua bebida. Confira!

Os tipos de arrolhadores

A maioria dos arrolhadores faz o papel dos tampadores, isso porque o mecanismo é relativamente o mesmo: uma alavanca realiza pressão da tampa ou rolha sobre o gargalo da garrafa.

Há equipamentos que fazem mais pressão do que o necessário sobre a rolha e outros que servem apenas para as tampas de garrafa.

Talvez, o primeiro modelo a ser lembrado seja o arrolhador italiano: um braço mecânico que ativa o pistão de pressão da tampa e fica em pé. Ele é eficaz para uso em pequena escala, produz algumas variantes com tripés e regulagem da garrafa por baixo.

Os tampadores de mesa costumam ser menores e mais robustos, com uma alavanca mais sensível para as tampas. Por ser fixada a mesa e ter o corpo mais pesado, oferecem mais segurança e lembram os antigos amassadores de pão.

Outros modelos que apresentam praticidade – dependendo da demanda – são os arrolhadores sem base, com alavanca dupla, que é posicionada sobre o gargalo e recebe pressão de ambos os lados.

Qual arrolhador de cerveja escolher?

Escolher o melhor arrolhador de cerveja ou vinho tem muito a ver com o uso cotidiano do equipamento.

Normalmente, as garrafas de vinho são produzidas em escalas menores. Embora requeiram mais pressão, é mais fácil notar erros no arrolhamento. Às vezes, um arrolhador mais simples pode controlar o instinto de puxar a alavanca com muita força e danificar a garrafa, ou afundar demais a rolha.
Os arrolhadores italianos, inclusive, foram desenvolvidos pensados no vinho.

O caso da cerveja é mais distinto. Apesar das populares long necks de 600mls, no mundo das cervejas artesanais, o modelo mais “baixinho” tem mais popularidade.
Nas fábricas, os arrolhadores são automáticos. Na vida real, alguns problemas comuns acontecem.

Veja só:

  • Ao arrolhar uma tampa, a garrafa volta junto do pistão, podendo cair, por estar pesado de líquido, e se romper.
  • Quanto mais perto o pistão do arrolhador fica no início do movimento, mais preciso ele será. As garrafas padrão exigem um arrolhador mais alto. Logo, mais caro.
  • Seu gargalo é mais curto, mas mais denso, distribui melhor a pressão e evita rachaduras ou tampas mal pressionadas.

Quanto mais baixo o aparelho estiver afixado, maior a precisão, menos a altura da qual a garrafa pode cair e maior a estabilidade para lidar com seu peso.
Apesar das arrolhadoras italianas também cumprirem bem a função, em uma produção maior, o tampador fixo consegue poupar um pouco mais de processos durante o trabalho.

Para ambos os casos, o arrolhador de duas hastes pode ser interessante, poupando o trabalho de posicionar a garrafa, desde que a segure com força.

Algumas dicas ao arrolhar sua cerveja

  • Não insista em garrafas que acabam se rachando. Elas podem facilitar a oxigenação, além de romperem em momentos como o transporte ou até na mão do consumidor.
  • Com o tempo, você se acostumará com a pressão necessária e o processo certamente se tornará mais automático.
  • Há dois tipos de tampas de garrafa: as pry off, que serão removidas apenas puxando a tampa, e as twist off, que podem ser abertas girando a tampa. Muito se debate sobre elas. A maioria prefere as pry-offs, que custam menos e dão um aspecto mais tradicional à cerveja.

Ambas possuem membradas, a twist apresenta duas, para selar e girar, e a pry, uma.
Para um armazenamento mais longo, talvez as prys acumulem mais pressão, enquanto as twists são usadas para serem práticas para o consumo.

  • Se você tem o hábito de “desrosquear” a garrafa para fora do pistão, não esqueça de regulá-lo ocasionalmente, pois muitos movimentos anti-horário podem soltar sua base e, quanto mais frouxa a base do pistão, menor a pressão capaz de produzir.
  • Se for produzir vinhos para maturação, rolhas sintéticas que simulem as melhores propriedades são ideais.
  • Inove na imagem, tampinhas podem ser (e são) itens colecionáveis, especialmente por cervejeiros e enólogos. Criar um artigo único pode colocar sua bebida no mapa dos colecionadores e entusiastas.

Conclusão

Agora sim você pode terminar seu envase e colocar a cerveja para recarbonatar e o vinho para maturar. Sabendo das melhores estratégias e equipamentos, você vai tratar esse processo com muito mais atenção e carinho. E na Induproil você encontra todos os itens necessários!

Assine nossa newsletter para receber mais conteúdos sobre o mundo das cervejas e dos vinhos artesanais! Acompanhe nosso blog e confira como empreender com cervejas.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *